Análise – Octodad: Dadliest Catch

Um dos jogos mais curiosos lançados esse ano, Octodad: Dadliest Catch chegou de forma bem tímida e com bem pouca atenção dos holofotes por não ser um título “triple A”.

Produzido pela Young Horses, Octodad: Dadliest Catch traz um polvo disfarçado como um pai de família e deve fazer tarefas do dia-a-dia, como fazer café, aparar a grama e ir às compras, mas sempre lembrando que ele é um polvo bem desajeitado.

O jogo foi lançado dia 30 de Janeiro para PC, Mac e Linux e apenas dia 22 de Abril para o PlayStation 4 e desde então vem recebendo críticas medianas, tendo um Metacritic de 69 pontos. Mas será que o jogo realmente vale a pena seu tempo? Confira a nossa análise para descobrir.

História

A história do jogo está longe de ser inovadora. Em Octodad: Dadliest Catch, nós somos um polvo disfarçado de humano, que está prestes a se casar. Na introdução do game nós aprendemos que todos os humanos acreditam que ele também seja um humano, mesmo agindo de uma forma bem peculiar.

Após seu casamento, você acorda em seu quarto e vê que tem dois filhos, e como todo bom pai, deve fazer suas funções na casa, como: fazer café, servir leite para a sua filha, cozinhar hambúrgueres. Porém, após um certo tempo você descobre, depois de um ataque, que um chefe de cozinha sabe de seu disfarce e está disposto a acabar com ele.

Com uma quebra de monotonia no fim da história, com direito até a ‘flashbacks’ de quando o polvo começou a se misturar com os humanos, deixando de ser apenas um “faça seus deveres de casa”. Porém, não é nada que nos faça ficar realmente preso ao que está acontecendo.

Quanto aos personagens, não há nada para se criticar, mas também nada a elogiar. Todos são bem lineares e não desenvolvem uma história muito bem, fora o Octodad. (Sem mais detalhes para não dar spoiler né?)

Gameplay

O gameplay do jogo é bem simples: nós temos que mexer os membros do polvo, que são os dois braços e duas pernas e pegar/jogar itens do ambiente. Mas as situações em que temos que passar é que fazem com que o gameplay nunca pareça repetitivo.

Certos momentos estamos fazendo nossos deveres de casa, como já citados acima, mas em outras nós temos que escalar um monte de caixas empilhadas no mercado para alcançar um certo produto, ou passar por dentro de prateleiras para conseguir alcançar nosso objetivo. Sem contar momentos em que temos que dançar, jogar certos jogos para pegar prêmios, entre outras coisas.

Por ter um gameplay tão divertido é possível se passar horas jogando esse game, tentando pegar seus troféus/achievements e jogando com seus amigos no hilário modo cooperativo do game, que é o mesmo do single-player, com a diferença que cada jogador pode controlar diferentes partes do corpo de Octodad, criando momentos hilários.

Vale lembrar que o jogo é 100% offline, tendo apenas multiplayer cooperativo local, o que causa um pouco de tristeza caso você queira jogar com algum amigo que não possa estar na sua casa.

Quesitos Técnicos

O jogo conta com uma arte simples, parecida com um desenho infantil, dando uma pegada bem ‘inocente’ ao jogo. Tudo é bem simples, os ambientes tem o básico para não serem vazios.

Por ser curto, o jogo tem pouca variedade de ambientes, indo de uma igreja extremamente linear, que é onde se passa o tutorial, para a casa do nosso amável pai de família, um super mercado, um aquário e um navio. O mapa que acaba sendo mais detalhado é o do Aquário, que tem muitas coisas para serem feitas e você irá passar facilmente cerca de 50% do jogo completando as missões do lugar.

Ocotodad: Dadliest Catch tem uma trilha sonora boa, com uma dublagem igualmente boa. O protagonista não pronuncia uma palavra, apenas balbucia alguns sons de polvo que nós temos que encaixar no contexto vendo as respostas que ele recebe. Os efeitos sonoros também são bons, como os de quando ele anda, ou escorrega em uma casca de banana.

A trilha sonora foi composta por Ian McKinney e você pode conferia acima algumas músicas que ele fez para o game.

Conclusão

Octodad: Dadliest Catch pode não ser um jogo excepcional, mas cumpre muito bem sua função e diverte como poucos games. Afinal, quem se imaginaria jogando como um polvo fingindo ser humano?

Por um preço justo de R$24,99 no Steam e por R$30,99 na PlayStation Network, é um jogo independente que irá protagonizar momentos hilários e satisfatórios aos seus compradores, mesmo não tendo um gráfico espetacular ou uma história intrigante.

Ficha Técnica Octodad Dadliest Catch

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  • Gameplay hilário
  • Parte sonora do jogo é bem feita.
  • Modo Cooperativo

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  • História fraca.
  • Falta de um modo online.
  • Gráficos simples

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