Hoje, pela tarde, devo dizer que fiquei impressionado ao ver uma matéria do Estadão sobre a nossa tão querida Valve, criadora de Counter-Strike, Half-Life, etc. O artigo foi postado no Blog do Empreendedor, e dá destaque a maneira Valve de atingir seus objetivos: sem hierarquia, sem pressa. Apenas a busca incansável pelo melhor resultado, o que é refletido na qualidade singular de seus jogos.
O melhor de tudo é que a empresa se orgulha disso, o que deu origem ao termo “Valve time” (“no tempo da Valve”, em tradução livre), que foi criado devido a ritmo mais cuidadoso. Isso não necessariamente é apenas positivo, a empresa se arrisca constantemente ao descumprir prazos, demorar muito para entregar um certo produto ou até mesmo para anunciar um novo produto esperado, como Half-Life 3.
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Mesmo tendo este preço, quando jogamos algum título da Valve, percebemos que aquilo valeu a pena. Se fosse lançado um Half-Life por ano, como acontece com Assassin’s Creed e Call of Duty, a franquia certamente se prejudicaria pela grande pressa de reciclar um jogo anualmente, e é assim que grandes franquias acabam se sujando. Porém, o estúdio prefere renová-las de forma digna.
O artigo o qual eu me referi no primeiro parágrafo traz uma outra perspectiva: o ambiente de trabalho. Se lá não existem subordinados, cada empregado é um colaborador. Além disso, falhas são consideradas momentos de aprendizagem, ao invés de obstáculos para lançar logo o produto, algo que é chamado de “cultura do erro”.
E é assim, meus amigos, que empresas como a Valve possuem um controle de qualidade tão rigoroso, resultando em jogos melhor trabalhados. Não, ela não é a única. Não, isso não quer dizer que o estúdio também não tenha como meta o lucro. Todavia, é importante reconhecer esse tipo de cultura dentro de uma empresa, algo que se fosse copiado pelas outras, com certeza só nos traria benefícios.