Os destaques de 2017, por Léo Ferreira do ProcrastiNATION

2017 foi foco no que interessa

Eu preciso confessar antes de qualquer coisa, faz muitos anos que eu jogo menos do que eu gostaria. Mas existe aquela coisa chamada vida, que aparece no caminho dos nossos planos. Então olhando por esse lado, eu joguei pouco no geral. O ano foi incrível, lotado de lançamentos grandes, a volta triunfal da Nintendo e MUITOS indies divertidos. Pra mim foi praticamente impossível acompanhar, tanto por tempo quanto por dinheiro, para jogar tudo que eu queria mesmo.

Mas eu posso afirmar com certeza que em 2017 eu joguei poucos jogos, mas escolhi a dedo e não me arrependo de nada! Não me lembro de ter jogado algum jogo esse ano que eu tenha tentado e achado uma merda (pode falar palavrão aqui?).

O Renan pediu pra que eu fizesse uma lista com cinco jogos, mas jogar MESMO e dignos de entrar na lista foram 4. Como eu tenho sido um gamer mais casual, eu decidi separar o que realmente era novo para mim (Portanto o FIFA tá fora da lista! HAHAHA). Bora lá:

5 — Ghost Recon: Wildlands

Depois da decepção com The Division, eu confesso que tava meio ressabiado, mas comprei o Ghost Recon mesmo assim. Sou muito suscetível a trailers e o de Wildlands me pegou. Joguei bastante, me diverti bastante, mas não foi nada inovador.

Eu terminei o jogo, não comprei nenhum dos DLCs e confesso que não coloco as mãos nele tem um bom tempo. Mas no começo do ano, me divertiu por boas horas. Acho que eles podiam fazer uma versão do jogo na Guerra Fria já seguindo pelo caminho do CoD e do Battlefield de voltar ao passado, seria irado.

4 — Kerbal Space Program

Esse sou eu sendo polêmico. Eu sei que o jogo é velho, de 2013, não precisa me xingar ainda. Mas eu já tinha visto alguns gameplays dele e eu tava bem afim de testar, então dei uma chance. E caras, como foi divertido gerenciar um programa espacial, daqueles bichos estranhos em um Sistema Solar estranhamente parecido com o nosso.

A física é realista e é exatamente aí que está o grande desafio do jogo. Como é difícil construir um foguete capaz de chegar ao espaço, entrar em órbita e chegar até a lua, ou Mun. E saber como escolher e construir o foguete com as melhores características para a sua missão, são a diferença entre chegar até Marte, ou falhar miseravelmente.

Caso você esteja se perguntando, eu não cheguei até Marte, mas me diverti MUITO e ocasionalmente, continuo tentando.

3 — Call of Duty: WW II

É inovador? Não. Reinventou a roda? Nem de perto. Confesso que eu gostava muito de jogar FPS na época do saudoso Medal of Honor. E isso é uma coisa minha, Segunda Guerra Mundial é um período que eu gosto e consumo muito material. Então essa volta às origens foi muito bem vinda por aqui.

Eu confesso que tinha largado mão de Battlefield e Call of Duty, conforme o combate foi ficando moderno e futurista. Isso é uma parada que realmente não me atrai. A campanha Single Player foi bem conduzida pra caramba, a história é legal, passando por vários pontos-chave históricos, como o Dia D, ou a Libertação de Paris. O multiplayer é honesto, apesar de jogar seguro e garantiu boas horas de diversão, portanto, vai pra lista.

2 — The Legend of Zelda: Breath of the Wild

Olha só, com tão pouco tempo de Nintendo Switch, posso dizer tranquilamente que estou apaixonado. Até episódio falando só do Switch a gente fez no ProcrastiNATION. Eu só tenho dois jogos, mas tenho certeza que eu não fiz uma compra melhor esse ano. BotW é o jogo que me fez abandonar TODOS os outros jogos.

O Jogo do Ano, presente em todas as listas de destaques possíveis, é um dos jogos mais incríveis que eu já joguei. Um Zelda que realmente é sandbox e redefiniu vários conceitos do que é um Legend of Zelda. E o jogo simplesmente te joga em Hyrule, não dá praticamente nenhuma dica. Daí pra frente você tem que se virar, com armas, trajes, equipamentos e poucas vezes eu vi um jogo sandbox que desse realmente essa sensação de liberdade.

No começo é meio frustrante, achar uma arma legal e ver que ela quebra e azar o seu, mas você vai aprendendo a jogar com essa possibilidade também. A cada quest que eu completo, fico triste porque eu sei que tô me aproximando do final.

1 — Super Mario Odyssey

Lembra que eu falei que o Zelda me fez abandonar todos os outros jogos? Super Mario Odyssey, que eu só comprei recentemente. Eu não jogava nada do Mario desde o Nintendo 64 e parei de comprar consoles da Nintendo no Game Cube. Mario Odyssey me fez voltar para essa época em que eu era criança e jogava Super Mario World no SNES a tarde inteira.

O jogo te mergulha dentro desse universo, muito divertido e traz a sensação de jogar um jogo incrivelmente divertido e só. Sem plots complicados, sem side quests complicadíssimas. É só você explorar cada milímetro do cenário e encontrar as mini-luas para abastecer a Odyssey e é isso aí. Eu duvido que tenha alguém que não jogue esse jogo com um sorrisão no rosto. Pra mim o sorrisão vem por dois motivos: O primeiro é o próprio jogo e o segundo é: A NINTENDO VOLTOU!