Fãs de FPS, uni-vos! O pai voltou mais sangrento, violento e mais DOOM do que nunca. Com uma revelação completa na primeira conferência da Bethesda na E3 2015, um bombardeio de novas informações, gameplays deixaram qualquer fã de longa data da franquia de cabelos em pé.
Embora alguns tenham reclamado da “lentidão” apresentada nos vídeos de gameplay – enquanto os games originais eram totalmente frenéticos – não me aparentou nenhum grande problema. Finalmente vemos a transição daquele “survival horror” apresentado em Doom 3 para a ação frenética (simbólica nos jogos clássicos) desse novo reboot.
O bom e velho Marine
DOOM nunca teve enfoque em seu enredo. Nas palavras do próprio John Carmack, lá pra meados dos anos 90, “história em videogame é como num a de um filme pornô: está lá, mas não é tão importante”. Então, o que podemos esperar? Tiros, música frenética, demônios e apenas um conceito para aquilo tudo estar acontecendo. Hoje em dia pode ser diferente? Talvez, mas não foi o que fez DOOM ser o que é hoje.
E esse novo não me deixa mentir, já que não temos absolutamente nenhum detalhe sobre seu enredo ou conceito para os acontecimentos ali presentes, mas já sabemos que os clássicos (dois primeiros) jogos da série tiveram grande impacto aqui.
Sem regeneração de vida, carregar várias armas ao mesmo tempo (entre elas as clássicas – super shotgun, motosserra, plasmática, heavy machine gun etc) e o mais importante: dá pra enxergar alguma coisa! Embora a movimentação esteja um pouco mais “lenta” em relação ao que estávamos esperando (muito devido a utilização de um gamepad ao contrário do teclado + mouse), podemos ver novos movimentos que foram muitíssimo bem vindos.
Após infligir certo dano nos monstros, eles brilharão no local onde será possível executar a finalização, desde arrancando a perna e esmagando a cabeça, até um pisão no meio da testa espalhando os miolos no chão. E é justamente isso que faz DOOM ser, bem, DOOM. Violência gráfica.
Multiplayer e criador de mapas e modos
Além da campanha singleplayer que já era esperada, uma novidade que possivelmente agradou os fãs: seguindo no melhor estilo Quake, um modo multiplayer foi adicionado com vários modos competitivos para dar mais aquele gostinho de nostalgia pra você.
Informações mais apuradas não foram compartilhadas, mas se você conhece a id Software, já deve saber o que vem por aí. Um breve teaser de 40 segundos também ajuda a ter mais uma ideia de como esse modo vai funcionar, embora não guarde muitos segredos – exceto um: será possível jogar como Revenant.
Paralelo a isso, e o provavelmente a novidade que chamou mais atenção, o DOOM Snapmap te dará a facilidade de criar mods do jeito mais simples possível, funcionando como um editor de mapas e novos modos multiplayer para você compartilhar suas criações com os seus amigos e o resto do mundo. Utilizando de mecânicas bem familiares e didáticas, você cria todo o mapa, adicionando inimigos em pontos estratégicos assim como as armas, kits médicos e armaduras.
Basicamente, as novidades e informações ficam por aqui. DOOM carrega uma imensa responsabilidade (assim como Wolfenstein: The New Order carregou e cumpriu muitíssimo bem) de trazer um retorno de honra à uma das franquias mais consagradas dos games. DOOM chega em 2016 para PS4, Xbox One e PC.
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