Análise: Grindstone é uma excelente experiência para aqueles poucos minutos de jogatina casual

Desenvolvido e publicado pela Capybara Games, estúdio responsável por outros indies bastante interessantes como Below, Super Time Force e uma leva de outros jogos mobile, Grindstone foi originalmente lançado para o Apple Arcade em Setembro de 2019 e chegou ao Switch apenas em Dezembro de 2020.

Apesar da estrutura de jogo mobile, Grindstone se encaixa perfeitamente no Switch. Seja para você jogar na TV nos controles ou usando o Switch no colo e deslizando o dedo, enquanto encontra o melhor caminho para que seu destemido herói chegue até o final.

Subindo a montanha, sem fazer manha

Para subir cada pedacinho da montanha, Jorj, o grandalhão, precisa derrotar diversas criaturas e obstáculos que bloqueiam o caminho para o final de cada fase. A estrutura de gameplay se dá em fazer o maior caminho possível com o mesmo tipo de inimigos e seguir nessa repetição até atingir o número determinado no canto superior direito.

Com o avançar dos estágios, novas mecânicas aparecem para brincar com essa premissa básica de Grindstone. As pedras que levam o nome do jogo aparecem no cenário após você fazer uma sequência de mais de 10 inimigos e elas permitem que você altere o tipo de inimigo que está enfrentando, possibilitando assim, sequências ainda maiores.

Há inimigos mais fortes e ítens que requerem uma certa sequência antes de serem derrotados. Por exemplo: você precisa ter uma linha com pelo menos 3, 5 ou 10 inimigos para poder derrotar aqueles mais fortes.

Jorj não é a única ameaça desse jogo, as criaturas que parecem indefesas podem entrar em um estado de raiva e atacar se o campeão terminar o turno em um dos quadrados adjacentes. Mas não se preocupe, o guerreiro tem três corações disponíveis, então um descuido aqui ou alí pode acabar acontecendo. Porém, para recuperar a vida, é necessário uma visitinha ao Inn, que também possui uma diversidade boa de itens para apoiarem a jornada, como escudos, flechas e poções, cada um com seu uso e efeitos únicos.
E se estiver cansado do visual bárbaro de Jorj, existem roupinhas disponíveis que condizem com o humor caricato do jogo. Imagina só causar toda essa destruição vestido de Papai Noel? Será que não estaremos arruinando o natal dessas pobre criaturas?

Perfeito para aquelas pequenas seções de gameplay

A estrutura originalmente mobile de Grindstone o torna perfeito para aqueles pequenos intervalos durante o dia. Sejam aqueles 5 minutinhos durante o break de almoço ou longas horas jogando em outros períodos, qualquer hora é hora para pegar o Switch e fazer uma ou duas fases de Grindstone.

Mas cuidado, o ciclo é tão gostoso e recompensador que, depois que perceber, terão passado algumas horas enfrentando bichinhos e ajudando nosso querido amigo Jorj.

O touch do Switch funciona perfeitamente bem e é até melhor que o próprio controle em si. Para mim, a melhor experiência ocorreu no modo portátil. (falo isso para pouquíssimos jogos, pois sou muito fã de jogar na TV).

Conteúdo suficiente para muitas horas

Grindstone está recheado de conteúdo e assim, um prato cheio para quem gosta de atingir 100% dos jogos. São centenas de níveis e seus objetivos vão muito além de desbloquear a porta. Ainda existem segredos escondidos ao continuar enfrentado as adoráveis criaturas.

Resumo

Por fim, Grindstone é uma experiência de puzzle excelente com uma arte incrível e que apoia o clima leve e divertido do jogo. Jorj pode começar como um bárbaro qualquer, mas acabará como um nobre companheiro de sua jornada ao enfrentar sua longa jornada.

Obs: Essa análise foi realizada a partir de uma cópia para Switch gentilmente fornecida pela Nintendo Brasil.

POSITIVOS
Rápido e divertido
Curva de dificuldade amigável
Grande quantidade de conteúdo
NEGATIVOS
Os controles no JoyCon e Pro Controller é mais difícil que no touch
8.5
Viciante e Casual