Com Mercy “reajustada”, Overwatch vê seus healers reconquistando espaço

Não existem mais personagens obrigatórios no meta de Overwatch.

Após o nerf na personagem Mercy, que chegou ao jogo na última terça-feira (30), a comunidade se manifestou de diversas formas. De “RIP Mercy” a algumas ofensas gratuitas a Jeff Kaplan, as reações ecoaram pela internet e não foram muito divididas. A maioria reclamou e demonstrou sua insatisfação – principalmente aqueles que tem na personagem a sua escolha de sempre.

Desde o ano passado, quando Mercy recebeu suas novas habilidades e foi quase que totalmente reformulada, as equipes que disputam as famosas “ranqueadas” viram uma verdadeira necessidade em se ter a curandeira no time. É claro que existem exceções, mas no geral, Mercy era carta obrigatória, sua ausência diante de uma equipe usando-a como healer era quase que um atestado de derrota.

Correndo em paralelo ao universo “casual”, a Overwatch League – competição oficial do game, que começou este ano – escancara o papel de Mercy no meta. Absolutamente todas as equipes contam com a personagem, enquanto outros curandeiros, como Ana e Lúcio, perderam muito seu espaço, sendo raramente utilizados em específicos assaltos ou momentos das partidas.

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Mas agora, você feliz com isso ou não, estamos livres da “obrigação” de se ter Mercy como healer principal.

A principal arma da humanidade é a desordem

Overwatch é um jogo com uma comunidade muito ativa e a Blizzard costuma dar uma aula de mestre, principalmente quando o assunto é “alimentar seus fãs”. O FPS é hoje é um dos jogos mais populares do mundo, com uma quantidade incrível de jogadores ativos. Isso é reflexo da atenção dada pelos desenvolvedores, o que gera, cada vez mais, popularidade.

Quando Mercy é nerfada a intenção é manter o equilibrio, assim como foi com Junkrat – um dos personagens mais “apelões” do jogo, de acordo com os jogadores. Este equilíbrio através de nerfs e buffs é o que evita uma desordem e torna os personagens úteis e interessantes dentro do game.

Um excelente exemplo disso foi a adição da personagem Orisa. Como tanque, ela cumpre uma função semelhante a de Reinhardt, que tinha em suas costas o peso de ser um personagem obrigatório, para conter o adversário, em determinadas fases.

Seja como for, Mercy segue sendo o curandeiro mais efetivo de Overwatch. Apesar de agora termos Lúcio e Ana aparecendo mais vezes como opção nas partidas competitivas, com Zenyatta sempre muito utilizado e Moira conquistando seu espaço cada vez mais.

Aos orfãos da antiga Mercy, só resta se adaptar e lembrar que, se Mercy cair no desuso, a Blizzard fará alguma coisa. Afinal, heróis nunca morrem.