Entre os dias 26 e 29 de janeiro, aconteceu o Closed Beta de For Honor, nova franquia da Ubisoft de combate tático medieval. Ano passado, tive a grata surpresa de testar o jogo rapidamente durante a Brasil Game Show. Dessa vez, com a Beta, a experiência foi muito mais duradoura — e ainda mais gratificante.
A versão Beta de For Honor trouxe três modalidades de jogo: Duelo (1×1), Briga (2×2) e Dominação (4×4); e todas poderiam ser jogadores contra outros jogadores ou contra a máquina. Em Duelo e Briga, vencem os jogadores com mais vitórias em 5 rounds. Já em Dominação, vence o time que dominar as três bandeiras (para a partida entrar no modo “sem renascimento”) e eliminar o time inimigo.
Para entrar na batalha, o jogador tem 3 classes de personagens à sua disposição: Cavaleiros, Vikings e Samurais. Cada classe possui três sub-classes, cada uma com seus próprios atributos, reportório de combos, habilidades e equipamentos. E é no combate que For Honor mostra o seu potencial.
O combate de For Honor é tático, exigindo habilidade e muito sangue frio dos jogadores. Você deve saber não somente o repertório do seu personagem, como também o repertório do personagem inimigo, para prever os seus movimentos, [highlight]executar os comandos no momento exato[/highlight] e causar o maior dano possível. E, enquanto o combate acontece, você deve ficar atento à sua barra de vigor, às ameaças externas e ao objetivo da partida (no modo Dominação).
Caso você insista na estratégia de apertar botões sem pensar, morrerá muito e ficará frustrado.
Se não fosse o bastante, ainda há centenas de equipamentos disponíveis, únicos para cada sub-classe, que podem ser adquiridos ou ganhados como recompensa das partidas. Estes equipamentos — que vão desde capacetes até bainhas de espada — possuem atributos que aumentam a defesa, o ataque, a velocidade de recuperação do vigor, etc., e influenciam no gameplay.
Além disso, o visual do seu guerreiro (ou guerreira) é personalizável. É possível alterar o sexo, cor de pele, cores dos equipamentos, entre outros.
Embora seja possível jogar For Honor sozinho — já que os outros personagens são substituídos pela IA –, o jogo pedirá conexão contante à internet. E, convenhamos, jogar em time é bem melhor, principalmente no modo Dominação, que exige tática em grupo. Algumas coisas, todavia, preocupam. Por se tratar de uma nova franquia, será que a comunidade ficará engajada? Qual será o tempo de vida de um jogo que é, praticamente, estritamente multiplayer?
For Honor é diferente de muitos jogos que estão por aí. O visual é estonteante, a jogabilidade é tecnicamente apurada e os personagens possuem movimentação fluída. Tudo o que um jogo desse gênero exige. Só resta saber se a comunidade será engajada, pois — apesar de ter um modo História — o foco será o multiplayer e a participação de outros jogadores será fundamental para o sucesso do jogo.