Esse ano tive a experiência incrível de participar do maior evento de jogos eletrônicos do mundo. Fui convidada pelo Stefan Marcinek, da Game Verband e Assemble Entertainment, e tive passe livre pra circular em todas as áreas desse evento incrível.
Mais de 350 mil visitantes de 109 países, 919 empresas e muitos quilômetros andados (201 mil metros quadrados de área), a Gamescom cresce a cada ano, traz muitas novidades e, acima de tudo, muita diversão.
Pontos altos
Os estandes da área de entretenimento estavam animais. Tinha trator, carros, aviões, naves espaciais e figuras gigantescas. Além disso, algumas atrações interativas (além dos computadores e consoles disponíveis para jogar) como uma pinhata gigante que você podia subir e ela se mexia como um boi de rodeio.
A promoção dos jogos estava impecável e eu confesso que chorei em vários momentos, tamanha a dedicação dos expositores em impressionar os visitantes. As filas eram grandes e confesso que se eu não tivesse ido no dia 22 de agosto, quando estava aberto apenas para imprensa e visitantes de negócios, eu talvez não teria jogado tantos jogos quanto joguei.
A área de Cosplay estava enorme e o pessoal caprichou nas escolhas. Destaque para os cosplayers dos personagens de Mad Max, tudo muito realista e incrivelmente bem feito. A presença mais marcante de todas foi com certeza da Ubisoft. Com muitos estandes espalhados pelo evento, a empresa também promoveu competições entre o público, não focando apenas nos profissionais de e-sports.
A competição mais engraçada foi a de Just Dance e com o bônus de ter a música do Major Lazer com Pabllo Vittar e Anitta (mesmo não curtindo a música, caiu uma lagriminha de orgulho).
Os grandes do e-sport também tinham competições rolando! StarCraft I e II, Warcraft, Dota 2, Street Fighter, Fifa e Project Cars foram algumas que eu consegui acompanhar. A Riot Games, mais uma vez, não participou da feira. A última vez foi em 2014 e todo ano os fãs ficam na expectativa de rolar, mas não rola mesmo. Mesmo achando a Riot Games muito legal, posso dizer que não fez faltam por conta do tamanho e quantidade de coisas pra fazer na Gamescom.
Pontos baixos
A participação de indies na feira foi massiva! Isso é ótimo, mas, uma vez que todos estavam no mesmo estande, este se encontrava praticamente vazio, mesmo com a quantidade absurda de pessoas por lá. A divisão dos estandes não estava otimizada, então tinham algumas áreas que mal dava pra andar e outras que mereciam atenção, mas não tinham.
Também achei ruim que no penúltimo e último dia de feira, vários estandes já estavam desmontados e rolaram bem menos coisas que nos primeiros dias. Dá pra entender, mas não acho justo pra quem só tem o tíquete para um dia.
O que vem por aí
Conversando com as pessoas da área de negócios, a edição de 2018 será promissora. Além de abrir mais duas áreas para entretenimento, a ideia é dar mais possibilidades do público se divertir. Trazer mais variedade, mais espaços para jogos e mais competições são as metas!
Minhas dicas de jogos
Joguei e li sobre os lançamentos que vem por aí, minhas dicas para o seu radar são: Marvel vs. Capcom: Infinite, God’s Trigger, Minion Masters e Life is Strange 2 (que será um prequel do primeiro).
Próxima parada: Paris Games Week!