[dropcap]G[/dropcap]lobalização parece ser apenas mais uma palavra em meio à tantas outras no dicionário da gigante japonesa, pois, num mundo onde comprar e importar produtos das mais diversas regiões é uma realidade, mesmo que demorada em nosso país (nosso editor Mateus Alexandre esperou cerca de 3 meses por um jogo importado), a Nintendo parece ignorar esse fato.
Segundo uma informação dada pela empresa à GameSpot, o novo console, que por enquanto é exclusivo do Japão (ele só chega ao novo mundo e ao velho continente em 2015), vai sim, manter as malditas travas de região. Isso significa que, se você tiver um console europeu, não poderá jogar nenhum título comprado nas Américas ou no Japão, e vice-versa.
PROBLEMÁTICA
A política é uma das mais clássicas da Big N, e é empregada até mesmo no Wii U, seu último console lançado. Tanto a Sony quanto a Microsoft não empregam esse tipo de política em seus consoles atuais, sendo que a Sony não aplica isso desde o Playstation 3, exceto pelos filmes em Blu-Ray, que possuem a trava.
No ano passado, uma petição clamava pela liberação da trava de região nos consoles da Nintendo, e hoje, com quase 32 mil assinaturas, nenhuma posição por parte da empresa nipônica foi tomada. E a trava acarreta atraso na chegada dos games em muitas regiões onde a localização do game e licenciamento do mesmo podem ser mais demorados.
Shin Megami Tensei 4 (3DS) é um exemplo, lançado em Maio de 2013 no Japão, o jogo chegou dois meses depois nos EUA, e ainda nem desembarcou na Europa, o lançamento marcado para esse mês foi adiado e o game só aparece em Outubro nas lojas porque a Atlus, empresa que desenvolve o jogo, encontrou erros na versão européia.
Atualmente o Wii original, Wii U e o 3DS mantém travas de região, que estarão presentes no New 3DS e New 3DS XL (LL no Japão).