Finalmente chegamos no dia 10 de novembro, o primeiro dia da nova geração de consoles! E com a chegada do Xbox Series X|S e, em breve, do PlayStation 5, é natural olharmos para trás para relembrar os jogos que mais nos marcaram na geração que passou.
Por conta disso eu decidi listar alguns dos melhores jogos que a oitava geração de consoles me proporcionou. Obviamente a lista é pessoal e não reflete a opinião do Jogazera como um todo, ainda mais por eu só ter jogado os jogos lançados para PlayStation 4 e, consequentemente, ter perdido os exclusivos de PC, Xbox One e Switch.
Sem mais delongas, esses são os meus jogos favoritos da oitava geração de consoles dentre aqueles que eu tive a oportunidade de jogar:
Obs: Não, eu ainda não joguei Red Dead Redemption 2. E sim, eu não me orgulho disso e pretendo corrigir esse erro ainda esse ano!
Persona 5 Royal
Persona 5 já era um jogo fantástico e Persona 5 Royal conseguiu melhorar TUDO o que o original tinha.
Morgana não enche mais seu saco para você ir dormir. Você pode aproveitar mais seu tempo durante o jogo e o semestre novo de Persona 5 Royal apresentou ao jogo o seu melhor vilão. Inclusive eu até hoje me pego pensando se ele realmente estava tão errado assim.
O jogo lançou no começo desse ano e Joker e seus amigos do Phantom Thieves me deram um pouco mais de força para encarar não só a recém começada pandemia do COVID-19, mas também outro momento ruim da minha vida.
Para saber mais sobre Persona 5 Royal você pode dar uma lida em minha análise, onde eu explico mais detalhadamente o motivo dele ser, para mim, o melhor JRPG dos últimos anos.
Final Fantasy 7 Remake
O remake que muitos aguardaram anos não podia ficar de fora. Apesar de Final Fantasy 7 Remake contar apenas o início da história do Final Fantasy 7 original, ela expande o universo de Midgar de uma forma que seria injusto dizer que o jogo é “incompleto”.
Além disso, o jogo traz um sistema de combate primoroso, que mistura com maestria a ação de um Action RPG com gerenciamento de recursos que você teria em um RPG de turno. Isso sem falar da música, pois meus amigos… QUE trilha sonora é essa de Final Fantasy 7 Remake.
Você pode conferir mais detalhes do jogo na análise que o Renan Foka escreveu clicando aqui.
Nier Automata
Um jogo que parecia ser um hack’n’ slash com waifu que no final é um grande questionamento sobre o humanidade. Falar sobre Nier Automata é uma tarefa árdua, pois até hoje eu aprendo coisas novas em relação ao seu mundo, e olha que eu joguei o jogo no lançamento.
Entretanto, uma coisa eu posso falar com certeza: esse jogo tem uma das melhores trilhas sonoras já feitas, e isso se deve ao Keiichi Okabe.
Mas Nier Automata pode ser um jogo bom tanto para você, que só quer um combate frenético quanto para você que quer ter uma discussão sobre niilismo. Mas recomendo tomar cuidado, pois a chance de você sair com o psicológico abalado, mesmo que levemente, é bem alta.
Dragon Ball FighterZ
Finalmente um jogo de luta digno de carregar o nome Dragon Ball!
Um jogo que bebe da fonte de Marvel vs. Capcom, Dragon Ball FighterZ conseguiu tornar relevante novamente o formato de jogos de luta 3 vs. 3. Com um sistema simples, que é fácil até para quem nunca jogou jogos de luta, mas profundo, que demandará horas de prática para você otimizar seus combos e táticas.
Único lado ruim do jogo é não contar com rollback netcode, fazendo com que a experiência online possa ser um tanto quanto frustrante.
Destiny
Destiny foi um dos jogos que eu mais joguei nessa geração. Passar horas atirando na cabeça de aliens com os amigos nunca cansava.
Nunca achei o jogo em si algo fantástico, mas era um looter shooter competente e com atividades legais para fazer com uma turma de amigos. Principalmente as incursões extremamente bugadas, como a do Crota, que tinha um esquema específico para cada fase.
Infelizmente acabei deixando o jogo logo quando saiu sua última expansão, mas voltei para o Destiny 2 que, para minha tristeza, não era a mesma coisa que o primeiro e logo abandonei.
Bloodborne
O que dizer sobre Bloodborne?
O jogo que elevou o parâmetro para os souls-like a um ponto em que até mesmo a From Software não consegue mais atingir. Com uma das ambientações mais sinistras e fascinantes criadas pelo estúdio, combate visceral e trilha sonora primorosa, Bloodborne é um título obrigatório para todos os donos de PlayStation 4 (e futuramente PlayStation 5).
O jogo é tão bom que o aspecto menos interessante dele são os cálices (calabouços gerados aleatoriamente) que podem conter chefões novos não encontrados durante a campanha normal. E não se deixe enganar pois esses cálices são muito legais de se explorar.
Devil May Cry 5
Devil May Cry está de volta!
Devil May Cry 5 é tudo o que todos os fãs queriam que uma sequência de Devil May Cry 4 fosse: estiloso, frenético e com o Dante de verdade.
Além disso o jogo trouxe um novo protagonista: V. O personagem trouxe uma mecânica inédita para a franquia de hack ‘n’ slash, que era controlar dois animais demoníacos para auxiliar em combate, enquanto o personagem em si não apenas finalizava os inimigos. Isso a principio pareceu ser chato, mas logo que joguei com V passei a amar seu gameplay.
Ah é, isso tudo sem falar que esse é o Devil May Cry mais gostoso de se jogar, tudo é responsivo e os combos… Ah, os combos. Só de falar do jogo me faz ficar ainda mais ansioso para o lançamento do Devil May Cry 5 Special Edition.
God of War
O jogo que fez com que Kratos deixasse de ser o brucutu vingativo que só falava gritando para ser um brucutu menos vingativo que fala gritando só de vez em quando. God of War traz uma evolução gigantesca de Kratos como personagem. Mas por mais que o Bom da Guerra não queira mais arranjar confusão, a confusão não vai deixar de ir atrás dele.
God of War também trouxe novidades para o gameplay, abandonando a linearidade dos jogos passados para um mundo mais aberto e vivo. Isso, inclusive, proporciona uma das coisas mais incríveis do jogo: ver Kratos se esforçando para ser um pai normal com Atreus.
Deixando o bla bla bla de lado, God of War é um jogo incrível, com momentos de ação de tirar o fôlego e cenas emocionantes que fazem você se perguntar como que God of War evoluiu tanto nesses anos. Parabéns a Cory Barlog e sua equipe por criar essa obra de arte.
A Way Out
Um dos jogos indies que mais me chamaram atenção nos últimos anos. Dirigido pelo cara do “fuck the Oscars” naquele Video Game Awards, A Way Out inova trazendo uma experiência 100% focada na cooperação entre dois jogadores.
Pode ser que eu guarde ele com tanto carinho na memória por ter jogado com alguém que, na época, era bem especial para mim, mas que as circunstâncias da vida fizeram com que a gente se afastasse? Pode.
Mas A Way Out conta uma história de uma forma diferente do que a indústria de games está acostumada a fazer e, só por isso, já vale seu tempo.
Tales From the Borderlands
Depois de Borderlands 2 eu fiquei com vontade de jogar algo relacionado à franquia e comprei Tales From the Borderlands numa promoção por ser uma platina fácil. Mas meus amigos, esse jogo é muito mais do que uma “platina fácil”.
Tales From the Borderlands foi criado pela Telltale, então não espere um jogo FPS igual aos títulos principais da franquia. Em vez disso, o jogo foca totalmente em uma história inédita, nos apresentando Rhys (que veríamos novamente na franquia em Borderlands 3) e Fiona.
O jogo conta com um humor no ponto e personagens muito bem construídos. Até hoje eu me recordo do herói Loader Bot que sempre aparecia para salvar Rhys. A única coisa ruim é a falsa sensação de liberdade de escolha que o jogo te dá. Mas isso é algo que acontece em todos os jogos da Telltale, onde quase nada que você faz realmente tem um impacto significativo a ponto de alterar drasticamente a história.
Monster Hunter World: Iceborne
Isso aqui é um caso engraçado. Eu joguei Monster Hunter World no lançamento, achei o jogo divertidíssimo e, após 8 horas de jogo, nunca mais joguei. Mas, graças à quarentena, eu e alguns amigos escolhemos jogar Monster Hunter World juntos para passar esse tempo ruim da Covid-19 e agora eu já estou com 500h de jogo.
O loop de caçar monstros, criar armaduras e armas e ir atrás de mais monstros é extremamente viciante. Isso somado ao gameplay 10/10 do jogo faz com que você não queira parar de jogar. Não é à toa que o jogo já se tornou o título mais vendido da história da Capcom.
E se você acompanha as lives que fazemos na twitch você deve ter reparado que, apesar de eu ter 500h de jogo, ainda há conteúdo para fazer, pois não consegui matar o Alatreon (esse maldito da imagem acima.)
Marvel’s Spider-Man
Finalmente o Cabeça de Teia recebeu um jogo digno de seu legado!
Marvel’s Spider-Man é um jogo incrível e faz com que você se sinta na pele de Peter Parker. Lógico que a história não é inovadora e qualquer um com o mínimo de conhecimento sobre o personagem já imagina o que vai acontecer. Ainda assim, ele é um jogo que acertou em todos os aspectos, principalmente na movimentação do herói com as teias enquanto vai de um ponto a outro da cidade.
Quer um jogo leve para desligar o cérebro de todos os problemas da vida? Marvel’s Spider-Man pode ser o jogo que você está procurando.
Menção Honrosa: The Witcher 3
Qual o motivo desse jogo estar nas menções honrosas e não na lista titular? Ainda não fechei.
Mas mesmo não tendo fechado The Witcher 3 eu fico abismado como um jogo de 2015 fez coisas que jogos em 2020 não conseguem fazer, como, por exemplo, missões secundárias interessantes. Parece que todas as missões de Witcher 3 foram feitas com o mesmo cuidado que as missões principais.
Alguns acham que o combate do jogo não envelheceu tão bem, mas para mim The Witcher 3 é, sem dúvida alguma, o melhor RPG ocidental criado para essa geração.
Menção Honrosa: The Last of Us Parte 2
Assim como The Wticher 3, ainda não fechei The Last of Us Parte 2. Mas aqui há um problema maior: a história não me prendeu.
Tenho alguns problemas com a história do jogo e o motivo do jogo existir, mas, deixando isso de lado, The Last of Us Parte 2 é uma obra prima da Naughty Dog. Parece que Neil Druckmann e sua equipe pensaram em tudo em relação ao gameplay. Qual a necessidade de criar um violão em que o jogador pode realmente tocar qualquer música? Nenhuma! Mas eles fizeram.
Ainda pretendo voltar e ajudar Ellie em sua busca de vingança e quem sabe fechar o jogo. Mas por enquanto The Last of Us Parte 2 continuará apenas como menção honrosa.
Menção Honrosa: Dragon Quest XI: Echoes of an Elusive Age
Esse é um jogo que eu amei e decidi parar de jogar sem motivo algum. Até hoje eu quero fechar Dragon Quest XI mas me pego jogando outros jogos por diversos motivos.
Dragon Quest XI é incrível e é um prato cheio para os fãs de RPG de turno. Todos os personagens são ricos, com histórias que podem ser incrivelmente alegres como trágicas. Além disso o jogo conta com diversas cidades, todas vivas e uma maior que a outra.
Algumas coisas estão meio embaçadas na minha memória e por isso acaba sendo mais complicado de eu comentar sobre, mas eu consigo lembrar bem da minha alegria ao joga-lo e vivenciar seu mundo.
Tá aí. Já sei o que eu vou fazer assim que eu terminar essa lista: voltar para o mundo de Dragon Quest e concluir sua história.