Quando vi o anúncio da PS Plus de Setembro, no final de Agosto, fiquei bem curioso e feliz pois todos os jogos mostrados tinham algum elemento extremamente interessante.
Super Time Force Ultra já era bem conhecido e bem recebido pela crítica. Teslagrad e Xeodrifter chamaram minha atenção pelos gráficos retrô, mas extremamente belos. Grow Home, apesar de não ser o jogo que votei, intrigou minha curiosidade.
Porém, o feedback da comunidade foi algo que me inspirou a escrever este texto. Notei um grande rage, choro ou até mesmo mimimi de diversas pessoas em relação à falta de AAAs, enquanto a Games with Gold estava com Tomb Raider e em Julho, AC: Black Flag. Já disse que acho melhor deixarmos a mente aberta a surpresas Indies, que passariam despercebidos pelas respectivas lojas virtuais do que jogar novamente AAAs de 2013.
Outro tipo de comentário que me intrigou foi que estamos voltando aos anos 90 e os jogos de Setembro são jogos de Megadrive. O estilo pixel-art 16/32 bits utilizado em Super Time Force Ultra e Xeodrifter nos traz um sentimento de nostalgia (para os jogadores mais velhos) e deixa claro que o foco do jogo não está nos gráficos, mas no gameplay extremamente rápido, dinâmico e inovador. Grow Home traz um sistema de gráfico de poucos polígonos, remetendo ao início dos jogos 3D, mas com uma jogabilidade de sandbox onde você pode fazer praticamente o que quiser, com apenas um objetivo, desenvolver a grande árvore.
Apesar dos diversos clássicos que jogamos no Master System, Mega-Drive e Super-Nintendo, estamos em momentos diferentes, com jogos diferentes e mecânicas diferentes.
Então, vamos julgar menos e jogar mais?