A ansiedade em torno de um título principal da franquia Pokémon, chegando pela primeira vez no badalado Nintendo Switch, se materializou na maior feira de games do mundo. Filas e mais filas se formaram em torno do vistoso estande da Nintendo, que na área dedicada aos monstrinhos de bolso simulava um ginásio Pokémon aquático – em tamanho real e bastante impressionante.
E lá dentro estava a demo especial, disponibilizada no chão da feira, para o público ter um gostinho do que está por vir.
A versão para testes presente na E3 trazia um ginásio aquático completo. Seguindo o padrão de jogos passados, a área apresentava treinadores variados, que antecedem a batalha contra o líder, e uma série de puzzles para você resolver e conseguir chegar a luta final. Neste momento começam os primeiros prós e contras: Um misto de alegria pelos gráficos bonitos e o leve desconforto pela câmera travada, que te impede de desfrutar com plenitude o que o game tem a oferecer, a princípio, de melhor. Talvez pelos jogos estarem tão vistosos esse fato incomode um pouco mais do que o esperado.
Infelizmente a demo não te coloca no mundo aberto, então me restrinjo a reclamar apenas superficialmente – visto que em trailer tivemos a sensação de um mundo mais aberto e com controle de câmera, dentro das Wild Areas. Veremos no futuro.
Mas, de volta ao ginásio.
As batalhas são o grande destaque da demo, que explora com profundidade essa parte dos games. As animações estão renovadas, tanto das poses e movimentação dos treinadores, quanto dos golpes – destaque para o movimento Brave Bird, que sempre teve uma animação legal e continua não decepcionando.
Na demonstração podemos experimentar seis diferentes Pokémon no combate – todos eles já revelados em trailers prévios -, e enfrentamos um número razoável de treinadores, que usam velhos conhecidos, como Vulpix e também dois novos Pokémon: Yamper, um monotrilho semelhante a raça Corgi, e Impidimp, um Pokémon com um design que relembra os bons tempos inspirados da Game Freak.
Me diverti bastante com as batalhas e o Dynamax, que era o que eu estava mais curioso para experimentar, não me frustrou. Apesar de não vir carregado de criatividade, como as antigas Mega Evolutions, os combates com a nova função envolvem um ar de Godzilla, tornando a batalha mais épica e impressionante (principalmente se jogado em uma tela grande).
No fim das contas saí da E3 com uma certeza: Como fã, comprarei Pokémon Sword & Shield na pré-venda. São jogos que parecem fiéis as origens e, com gráficos lapidados, impressionam a qualquer um. Fica agora a ansiedade para experimentar o jogo completo e entender as novas funcionalidades dos títulos.
Seguimos aguardando.
Pokémon Sword e Pokémon Shield chegam ao mundo no dia 15 de novembro de 2019 e são exclusivos do Nintendo Switch.