O outro câncer que assola o país em questões comerciais de games, além polêmica taxa tributária abusiva, é a pirataria desenfreada. Uma pesquisa do FNCP (Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade) mostrou que a situação é preocupante e faz um levantamento de que a cada 100 jogos vendidos aqui, 82 são piratas. Uma conta que daria em média R$ 140 milhões que deixaria de circular no mercado legal de games.
Edson Vismona, presidente do FNCP, pondera o seguinte: “O pirata só copia o que deu certo e, assim, tem uma vantagem, pois quem fica com o prejuízo é a indústria formal, que investe bilhões de dólares na tentativa de viabilizar produtos.” O que não deixa de ser uma verdade, além de desestimular grandes empresas a investir no país.
De acordo com a ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) foram apreendidos cerca de 630 mil mídias piratas em todo o país, incluindo software e games. Mesmo assim, a plataforma campeã de apreensões foi o PlayStation 2, que pelo visto continua bastante popular por estas bandas. Depois do PS2, vêm o PS1, o Xbox 360, PC e o Wii.
Vismona completa que “É uma indústria a qual todos têm acesso atualmente. É preciso dar mais importância a este mercado, algo que hoje o país não faz”. Um cenário onde a alta carga tributária estimula mais consumidores a buscar os famosos “genéricos” do que o produto original.
O FNCP não divulgou como funcionou o levantamento.
Fonte: UOL Jogos