Análise – Steamworld Dig 2
Steamworld Dig foi originalmente lançado em Agosto de 2013 e trouxe consigo um estilo que combinava uma exploração vertical com diversos segredos e coletárveis. Steamworld Dig 2, lançado em 2017, é mais e melhor que o primeiro jogo, trazendo novas mecânicas e cenários. Assim, o jogo é a evolução natural que esperavamos.
Uma nova personagem, uma nova aventura
O jogo te coloca no controle de Dorothy, uma pequena robô que está em busca de Rusty, protagonista do primeiro jogo. Logo nos primeiros momentos de jogo, você já terá contato com a tecnologia Vectron, mas ao contrário do primeiro jogo uma entidade de tecnologia chamada de Fen irá te auxiliar em sua jornada. Além do desaparecimento de Rusty, Dothy irá descobrir que estranhos tremores assolam a cidade de El Machino e sua região.
Logo no início, você descobre que um robô de aparência similar ao que você procura foi visto nas minas, abaixo da cidade e então, a aventura começa.
Segredos enterrados
Uma das principais melhorias em Steamworld Dig 2 está no level-design. A mecânica de geração procedural foi substituída por cenários interessantes com diversos segredos. Você também irá encontrar salas escondidas que contém desafios específicos que podem te recompensar com engrenagens ou artefatos. Os artefatos possuem diversas referências a outros jogos e itens da cultura pop. A sensação de encontrar um artefato escondido dentro de uma sala, também escondida e reconhecer a referência utilizada é incrível!
Além do bioma inicial da mina enterrada abaixo da cidade. Dothy passará por diversos outros cenários: uma espécie de floresta subterrânea com fungos que iluminam a região e ácido que pode ser mortal, um rio de lava junto a um templo antigo e até os esgotos da cidade, que abrigam uma população um tanto quanto peculiar. Tudo é muito colorido e cheio de vida em Steamworld Dig 2 e cada cenários possui sua identidade única de cor e estilo, deixando assim, o jogo extremamente diferente em cada momento.
Cavar, descobrir e desenvolver
Quanto mais eu explorava os cenários, mais segredos queria descobrir.
A mecânica principal é praticamente a mesma do primeiro jogo: cavar, coletar itens de valor, voltar à cidade e descobrir segredos. Mas essa repetição em momento algum torna-se cansativo, mas pelo contrário: quanto mais eu explorava os cenários, mais segredos queria descobrir. O gerenciamento da razão risco x recompensa é algo extremamente importante também, pois quando o combustível de sua lanterna acabar, você terá visibilidade extremamente limitada e poderá acabar encontrando um inimigo mais poderoso e até perder seus itens coletados nessa rodada de exploração.
Na cidade, você poderá vender as gemas coletadas para comprar melhorias para os equipamentos adquiridos durante a jornada. A decisão de melhorar a picareta, aumentar a duração do combustível ou tamanho do inventário é extremamente importante e irá afetar a maneira que o jogo se desenvolve. Com uma picareta melhor, você poderá explorar mais rapidamente, mas ao mesmo tempo se você não aumentar o número de itens que pode carregar, terá que voltar mais vezes para a cidade, por exemplo. Além disso, há também outras melhorias para cada equipamento, que podem ser compradas com as engrenagens que são coletadas nas pelo mapa e nas áreas secretas. No começo, você terá um número bem limitado de engrenagens para diversas melhorias, então a escolha de quais investir é fundamental para seu estilo de gameplay.
Conclusão
Steamworld Dig 2 é melhor e mais profundo que o primeiro jogo. As novas habilidades de Dorothy, como o gancho, mostram como ele é mas ambicioso e inovador. Os cenários incrívelmente bem desenhados conseguem desafiam o jogador com os mais diversos tipos de puzzles, dando aquela boa sensação ao descobrir tudo de uma sala secreta. O universo de Steamworld, criado pela Image & Form, me faz agora querer esperar por um Steamworld Heist 2 ou até mesmo um Steamworld Dig 3.
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Esta análise foi realizada com base na versão de Switch gentilmente cedida pela desenvolvedora.
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