Em pouco mais de um ano de seu lançamento, Assassin’s Creed Valhalla recebeu esse mês a expansão mais ambiciosa da história da Ubisoft. Dawn of Ragnarok chegou dia 10 e prometeu demorar horas para ser concluída. Além disso prometeu expandir a história de Odin que é bem pouco explorada no jogo base.
Mas será que isso justifica a expansão não ser inclusa no Passe de Temporada do jogo? Ou será que isso foi só uma forma da desenvolvedora francesa enganar os fãs? Eu acredito que não seja o caso para as duas questões e explicarei para você o motivo durante a nossa análise.
O Ragnarok vem aí
Primeiramente, Dawn of Ragnarok foca ainda mais em Odin, ou Havi, que é como chamam ele durante a história. Então se por algum acaso você não tenha gostado muito dos segmentos de Valhalla talvez Dawn of Ragnarok não seja para você (teve alguém que não gostou?)
Com isso fora do caminho vou dar um breve resumo do que Dawn of Ragnarok se trata. Odin está ainda mais preocupado com o Ragnarok, que ele acredita estar mais próximo do que nunca. Para tentar evitar que o inevitável fim de todos os mundos aconteça, Odin vai atrás de uma aliança com os anões. Mas obviamente as coisas não são tão simples assim, pois nós nos deparamos com uma Svartalfheim tomada por gigantes.
Quem conhece um pouco sobre mitologia nórdica já consegue imaginar um pouco como será essa história. Com O Deus Corvo fazendo tudo o que pode para alcançar seu objetivo, mesmo que não seja da maneira mais ética e correta. Por conta disso a história de Dawn of Ragnarok acaba sendo muito melhor do que eu esperava graças ao protagonista tão cheio de nuance que é Odin.
Por fim, a campanha de Dawn of Ragnarok e, de fato, a mais ambiciosa de uma expansão da Ubisoft. Que, caso você tome seu tempo e não rushe apenas a história, poderá ter alcançar de 30 a 40 horas de duração.
Mais do mesmo, só que com fogo
Dawn of Ragnarok trouxe a adição de poderes temporários que auxiliam em diversos segmentos do jogo, como travessia do mapa, quebra cabeças e, obviamente, combate. Mas fora isso a expansão é exatamente aquilo que você já experiênciou por 100h+ durante a história de Eivor.
Além disso os inimigos também não fogem muito dos que já enfrentamos no jogo base e nas expansões anteriores de Valhalla. Mas agora eles tem uma skin diferente. Dawn of Ragnarok também adiciona um novo tipo de arma, que, apesar de legal, só reutiliza animações de outros tipos de armas que já existem no jogo.
E fogo. Arma de fogo. Fogo no corpo. Muito fogo. Isso também vai para o cenário do jogo que pode ser até incomodo de tanto brilho vermelho que tem (em poucas áreas, no geral o cenário é uma lindeza só). Ou pode só ter sido minha televisão. Mas ainda assim foi o suficiente para eu começar a suspeitar que alguém da Ubisoft é meio piromaníaco.
Falando em cenário, a exploração do mundo de Dawn of Ragnarok é um deleite e é fácil se deixar levar pela beleza do cenário em geral. Felizmente o jogo conta com um Modo Foto que acabará sendo um dos seus melhores amigos nessa jornada.
Conclusão
Enquanto Dawn of Ragnarok é de fato a expansão mais ambiciosa da Ubisoft e conta uma história cheia que transborda mitologia nórdica, ela é recheada do mais do mesmo que estamos acostumados. Infelizmente a jogabilidade da expansão é basicamente a mesma de Valhalla, ou seja, se você jogou mais de 100 do jogo base é bem capaz de já estar meio enjoado.
Entretanto, se você quer mais de Valhalla, Dawn of Ragnarok é um prato cheio para você. Já que ela traz todos os aspectos do jogo base junto com algumas pequenas novidades. Dito isso, é difícil recomendar o preço cheio da expansão para quem já jogou tudo o que Valhalla podia oferecer até o momento.
