Análise: Ghost of Tsushima: Director’s Cut é a melhor maneira de aproveitar a aventura pela primeira vez

Ghost of Tsushima foi um dos destaques do final da geração do PlayStation 4 e praticamente encerrou com chave de ouro a sétima geração dos consoles. Devido à incrível recepção, era apenas uma questão de tempo até que uma versão de PlayStation 5 e sua DLC fossem anunciadas.

Confira nossa análise original de Ghost of Tsushima

A versão definitiva de Ghost of Tsushima

A principal adição da versão Director’s Cut de Ghost of Tsushima é a história da ilha Iki. Uma ilha com aproximadamente 30% do tamanho total de Tsushima e com muita coisa além da história principal para ser explorada.
Iki é dominada por uma tribo liderada pela guerreira e mística Águia, uma habilidosa personagem que irá brincar com a mente e as lembranças do protagonista durante a pequena história de aproximadamente 3 horas. Além disso, há outros contos que se ligam com a história da ilha e do jogo base.

A tribo da Águia é composta basicamente pelos mesmos inimigos que são encontrados no jogo base, com adição de uma classe nova. Os shamans são guerreiros que enfurecem os companheiros com cânticos de guerra e podem dificultar bastante as batalhas se não forem derrotados logo de cara. Jin também aprende habilidades novas, como o poder de atropelar os inimigos ao custo de pontos de determinação.

Além das missões de história, existe uma grande diversidade de outras atividades (assim como no jogo base) para serem exploradas na Ilha Iki. Os desafios básicos como cortar bambu, compor Haiku enquanto aprecia belíssima paisagem são combinados com novas atividades como desafios com arco e até uma arena para você testar suas habilidades em um duelo. Para completar 100% da ilha, explorar todos seus cantinhos e coletar tudo que está disponível, o jogador pode levar algo entre 12 e 15h.

Melhorias no PlayStation 5.

No PlayStation 4, o jogo já contava com uma performance bastante incrível e, agora, com suas melhorias para a nova geração, está ainda mais impressionante. Em minhas boas horas de jogo, tanto retomando a campanha base quanto na ilha Iki, não notei nenhuma queda de performance.
A maior surpresa, porém, é a velocidade dos loadings e das viagens rápidas, que se tornaram viagens instantâneas.

No Dualsense, o feedback háptico traz uma nova camada de imersão, vibrando de uma maneira diferente a cada golpe de Jin. Os gatilhos trazem um pouco mais de resistência e precisão para os tiros com arco e outros usados no combate à distância.

Custo alto, mas uma boa experiência se for a primeira vez que está jogando.

Se você não jogou Ghost of Tsushima ainda, a versão do PlayStation 5 com certeza é a melhor opção. Para quem já jogou, o custo de R$ 159,90 da versão base de PS4 para a Director’s Cut de PS5 pode acabar saindo um pouco salgado.

Por último, o jogo também contou com um update gratuito que trouxe uma das opções mais requisitadas pelos jogadores: a habilidade de travar mira nos inimigos. Isso pode facilitar um pouco o combate, mas depois de mais de 30h jogando sem a opção, não senti a necessidade de ativá-la.

Já conseguiu seu troféu de Platina na versão original de Ghost of Tsushima? Ao transferir seu save para o PlayStation 5, você adquire os troféus automaticamente. Vem conferir nosso guia do troféu de platina.

Obs: essa análise foi feita a partir de uma cópia gentilmente cedida pela PlayStation.

CONCLUSÃO
POSITIVOS
Gráficos ainda mais incrívels em 4K e 60 FPS
Boa quantidade de conteúdo na ilha Iki
Dublagem e sincronia labial em japonês adicionam uma camada de imersão interessante
NEGATIVOS
Preço alto para uma experiência de 10 horas adicionais