Isadora Basile, recém contratada como apresentadora da marca Xbox no Brasil, foi mais um alvo da podridão da dita comunidade “gamer” que age no modus operandi do próprio ódio, sendo vítima de ameaças de morte e estupro.
Comunicando o ocorrido em seu Twitter, Isadora conta que a decisão da marca para “não ser mais exposta a esses ataques” foi de desligá-la da empresa – ao invés de continuar promovendo campanhas para combater esse tipo de atitude.
Esse é mais um recado para todos nós de que a Xbox Brasil sabe exatamente quem é seu público. Infelizmente, Isadora não foi a primeira e nem será a última enquanto não reconhecerem os problemas da própria comunidade.
E tudo isso apenas alguns meses após o caso Mil Grau ter atingindo proporções internacionais para a Microsoft ter sido obrigada a se posicionar. Se o caso não tivesse sido falado lá fora, eles teriam se dado o trabalho a “cortar relações” com o grupo de ódio? Provavelmente não.
Ao demitir Isadora, a empresa não só valida todos os ataques que a apresentadora recebeu, mas abre outros precedentes para isso continuar acontecendo até que ações concretas sejam tomadas. É triste, em plenos 2020, continuar escrevendo esse tipo de notícia e chover no molhado toda vez.
Lamentável.