Jogamos Ni No Kuni II: Revenant Kingdom | BGS 2017

Ni no Kuni: Wrath of the White Witch foi um dos jogos que mais chamaram a atenção em 2011, quando foi lançado originalmente no Japão. O público ficou tão encantado com sua jogabilidade e seu estilo de arte que em 2013 o jogo finalmente foi lançado no ocidente.

Ni no Kuni II: Revenant Kingdom é a sequência desse jogo que está sendo desenvolvida pela Level-5 e será distribuído pela Bandai Namco. Agora os jogadores assumem a pele de Evan Pettiwhisker Tildrum, um jovem rei que foi tirado de seu trono e pretende pegar seu reino de volta.

A build que a Bandai Namco disponibilizou na Brasil Game Show 2017 foi a mesma disponível na Gamescom. Infelizmente o espaço em que o jogo estava para experimenta-lo era muito pequeno e a televisão grande demais, isso fez com que a experiência do jogo não fosse a ideal, pois toda a sua visão ficava focada no centro da tela, não conseguindo enxergar direito as laterais.

Dificuldades a parte, a demo de Ni no Kuni II: Revenant Kingdom continha três trechos para serem jogados. Cada um com sua particularidade de gameplay. Infelizmente minha consciência me impediu de jogar todos os modos, mas a seguir comentarei minha experiência com o modo que considerei ser o mais completo da demo.

Tudo o que esperávamos de uma sequência

A demo que joguei começava com o nosso herói, Evan, e seu colega Roland, em busca de Tani, uma pirata amiga dos dois que foi raptada por um grupo de Wyverns.

Assim que você coloca suas mãos no controle e vê o jogo em movimento a primeira coisa que passa pela cabeça de 90% das pessoas é a seguinte frase: “Esse jogo tá lindo demais”. O estilo de arte de Revenant Kingdom é o mesmo do primeiro Ni no Kuni, mas com claras melhorias gráficas em relação ao jogo da geração passada.

Quando iniciamos o jogo na base dos piratas nós controlamos uma versão em tamanho normal de Evan e podemos andar por ai e conversar com os NPCs do mapa para pegar mais informações. Entretanto, quando saímos da cidade e vamos para a parte aberta do jogo, o estilo muda para algo mais “chibi” e uma câmera mais distante, auxiliando os jogadores a enxergarem o mapa e os inimigos em seu caminho.

Novidades no combate

Uma das maiores mudanças que Ni No Kuni II: Revenant Kingdom apresenta em relação ao seu antecessor é o sistema de combate. Durante as batalhas nós usamos habilidade mágicas e algumas criaturas elementais chamadas “Higgledies”. Existiam quatro tipos de Higgledies nessa demo (não tenho ideia se haverá outras formas e variações deles na versão final do jogo) e cada elemento fazia algo, como curar ou dar um devastador ataque em área.

Durante o combate é possível esquivar, usar habilidades, usar ataques de curto e longo alcance, defender e pular, além da opção de poder trocar o lock-on entre os oponentes que está enfrentando.

Após algum tempo andando no mapa eu consegui encontrar onde o lugar onde estavam fazendo Tani de prisioneira. Mas obviamente nem tudo nessa vida é fácil e para liberar sua amiga é preciso enfrentar um chefe. A batalha foi relativamente tranquila, já que estava acostumado com os comandos do jogo, que são bem intuitivos e após alguns minutos derrotei o líder dos Wyverns.

Ni No Kuni II: Revenant Kingdom me deixou com um gosto de quero mais após esses 15 minutos que joguei durante a Brasil Game Show graças a sua evolução em praticamente todos os aspectos apresentados. Com seu combate intuitivo, gráfico charmoso e excelente trabalho com trilha sonora (que não foi comentado no post, mas estava fantástica), Ni no Kuni II: Revenant Kingdom tem tudo para ser um dos principais jogos de 2018.

Ni No Kuni II: Revenant Kingdom tem lançamento previsto para PlayStation 4 e PC no dia 19 de Janeiro de 2018.