Jogamos Kingdom Hearts III na Brasil Game Show 2018

Apesar de ser aguardado pelos fãs desde 2006, com o final do segundo jogo da franquia, Kingdom Hearts III só foi anunciado na E3 de 2013. Comandado pelo criador da série, Tetsuya Nomura, o game promete encerrar o arco criado nesses quase dez jogos lançados até o momento e dar um fim (ou não) ao vilão Xehanort.

Felizmente nós do Jogazera tivemos a oportunidade de testar duas demos durante a Brasil Game Show 2018: Enquanto a primeira delas nos colocava no início do game enfrentando Lythos (que talvez você conheça por “Titã de Pedra do Hércules”), a segunda nos levava ao quarto de Andy, no apaixonante mundo de Toy Story.

Antes de enfrentar o colossal titã havia um pouco de exploração, onde Sora, Donald e Pateta abriam caminho em meio aos Heartless para chegar até o chefe. O combate continua simples e rápido como visto nos jogos mais recentes da série. Em nosso arsenal podíamos usar as clássicas magias elementais de Final Fantasy, usar golpes combinados e até invocar Meow Wow, o Dream Eater de Dream Drop Distance.

Entre as novidades para Sora se destaca uma barra que vai se enchendo toda vez que o jogador ataca utilizando sua Keyblade e, uma vez cheia, libera golpes mais poderosos bem parecidos com os Command Styles de Birth by Sleep. Outra herança do jogo de PSP são os Shotlock, golpes extremamente poderosos que são ativados segurando R1 ou RB. Há também o Autorunning que permite aos personagens realizarem ações pré-estabelecidas ao chegar perto de uma área com um brilho, o exemplo mais claro é visto em trailers com Sora correndo pelas paredes.

O chefe se encontra no alto de uma montanha e ao sair correndo pelas paredes o jogador precisa desviar das pedras lançadas pelo Titã. Depois de finalmente se aproximar da criatura é preciso acabar com a barra de HP que cada uma das pernas no monstrengo possui e utilizar o Autorunning para chegar ao topo de seu corpo e poder assim atacar suas cabeças. É aí que entra outra novidade: O Attraction Flow.

Baseado nas atrações dos parques da Disney, Sora e cia entram numa espécie de montanha russa mágica e o jogador precisa utilizar uma mira para atirar em Titã ao mesmo tempo que acerta lugares específicos para impedir que o chefe revide. Apesar de tudo parecer meio automático demais, toda a sequencia é bem divertida e a trilha sonora traz o tom épico certo para a luta.

Os gráficos estão maravilhosos e, apesar de ser algo comum hoje em dia, é lindo ver a chuva molhando as roupas e o cabelo de Sora e ver aquela montanha russa brilhante em contraste com a escuridão do cenário.

Já no mundo de Toy Story tivemos a oportunidade de ver as transformações da Kayblade de Sora, que no caso virava uma “marreta foguete” ao encher uma barra como as dos já menciados Command Styles. É legal ver que agora os membros da equipe não precisam ser trocados sempre que visitar um mundo novo uma vez que é possível deixar não só Donald e Pateta ao seu lado, como também Woody e Buzz.

O grande destaque para a segunda demo fica por conta do tamanho das áreas a serem exploradas. O jogador pode vasculhar o quarto do Andy, sair para o telhado, pular para o quintal e chegar a rua sem nenhuma tela de loading, porém o sistema de pequenas áreas conectadas continua presente, a mudança é que essas áreas agora não são mais tão pequenas.

Resumindo: Kingdom Hearts enfim chegou para a “não mais tão nova” geração de consoles. O novo capítulo não traz nenhuma grande novidade em relação a jogabilidade, mas melhora diversos elementos vistos em jogos anteriores e deixa tudo muito mais rápido e lindo.

Kingdom Hearts III chega para PlayStation 4 e Xbox One no dia 29 de janeiro e eu já não aguento mais esperar. Aqua, aguenta que eu to chegando! ❤