Jogamos Dissidia: Final Fantasy NT | BGS 2017

Só quem é fã de longa data da franquia Final Fantasy sabe a sensação de ver personagens como Bartz, Cecil e Terra em gráficos lindos como os de Dissidia: Final Fantasy NT. Desenvolvido pelo Team Ninja da Koei Tecmo e publicado pela Square Enix, o novo Dissidia estava presente na Brasil Game Show 2017 e tive o prazer de jogar algumas partidas, testar as novas mecânicas e os novos personagens.

Quanto mais, melhor… Será mesmo?

Pra quem não sabe, Dissidia é um spin-off da franquia Final Fantasy onde os principais protagonistas e antagonistas da série se enfrentam. Depois de dois jogos lançados para o antigo PlayStation Portable a série sofreu uma reformulação e teve um novo título lançado para os arcades japoneses em 2015. Depois de mais de dois anos, enfim o game está chegando ao ocidente em uma versão otimizada para o PlayStation 4.

A principal mudança da nova versão para as antigas é que agora as batalhas são três contra três, deixando o clássico um contra um de lado. O resultado? Parte da estratégia dos jogos anteriores se perdeu, já que você pode ter travado sua mira em um adversário e estar ganhando vantagem quando, do nada, é acertado por um Brave Attack perdido de outro jogador. É errado taxar Dissidia: Final Fantasy NT como um jogo de luta, nada de Street Fighter ou Tekken, o game se parece mais com os jogos da franquia Naruto Storm onde a diversão prioriza a competitividade.

Mecânicas e novidades

O básico ainda permanece: O seu personagem possui pontos de vida (HP) e bravura (brave) e dois tipos de ataque, os HP Attacks e os Brave Attacks. A única maneira de tirar vida do adversário é usando os HP Attacks que tira vida baseado na quantidade de pontos de bravura que você possui, os Brave Attacks por sua vez tiram os pontos de bravura do seu adversário e aumenta os seus, ou seja, é impossível derrotar seus oponentes usando apenas um tipo de golpe.

Os EX Modes dos jogos anteriores deram lugar aos EX Skills, que são novas habilidades que possuem efeitos diversos como regeneração de vida, aumento de ataque, escudos para a diminuição de dano e por ai vai. O que com certeza encheu os olhos dos fãs da série foram as clássicas invocações que dessa vez possuem um papel maior no gameplay. Para invocar Ifrit, Shiva, Bahamut e outros monstros clássicos e preciso atacar os adversários ou os cristais que aparecem pelo cenário para então encher uma barra especial que desencadeará na invocação da criatura escolhida antes do início da batalha. Além de atacar seus inimigos, as invocações dão buffs que aumentam os status dos personagem e causam mudanças na arena de combate.

Além da barra de vida individual de cada personagem, existe uma barra de vida da equipe e só sai vitorioso quem acabar com a barra da equipe adversária. Resumidamente: Você pode ser o melhor jogador da partida e não ter sido nocauteado nenhuma vez, mas de nada adianta se a sua equipe não teve um bom desempenho.

Como um grande fã dos jogos originais, admito que sentirei falta de gastar horas e horas, upando e evoluindo habilidades para montar um personagem que se adeque ao meu estilo de jogo, mas contra fatos não há argumentos:  Dissidia: Final Fantasy NT está lindo, frenético, descompromissado e chega exclusivamente para o PlayStation 4 no dia 30 de janeiro de 2018.