Conversamos com Ana Barbuta, QA da Guerrilla Games sobre Horizon: Zero Dawn e The Frozen Wilds

Quem já jogou Horizon: Zero Dawn com certeza está ansioso para finalizar a extensão The Frozen Wilds que saiu essa semana! Conversamos com a Ana Barbuta, QA da Guerrilla Games, para ter um gostinho de como foi trabalhar nesse projeto e o que podemos esperar sobre a história da heroína Aloy.

Todo o papo foi bastante casual, não sendo possível (no momento) gravar a entrevista. Listarei aqui os principais tópicos da conversa. Confira:

Horizon: Zero Dawn

A Guerrilla Games, desenvolvedora do jogo, foi comprada pela Sony e recebeu a missão de fazer um jogo open world que fosse diferente dos títulos já famosos da modalidade. O escritor John Gonzalez, que escreveu o roteiro de Fallout: New Vegas, topou o desafio e mandou 40 páginas de uma história muito maluca para os colegas dele darem uma olhada.

Todo mundo acabou dando pitacos e a Sony aprovou o enredo distópico do jogo. Ali foi dado o primeiro passo para o início da produção da aventura. Foram feitas mais de vinte modificações no roteiro, além de muitas ideias de como a aparência dos personagens seria. Da concepção até o lançamento do jogo foram quase 6 anos de trabalho.

Girl Power

Com uma equipe que priorizava a diversidade, a ideia sempre foi que a protagonista fosse uma mulher verossímil. Alguns designers tentaram mostrar um pouco mais de corpo, aumentar os seios ou mesmo dar um tom mais sexy à personagem Aloy. As decisões passavam por todas as mulheres da empresa, o que acabou ajudando a deixar a Aloy como ela é: uma menina de 18 anos que é, acima de tudo, uma guerreira.

O que os desenvolvedores queriam mesmo era inspirar e mostrar o empoderamento de Aloy e de todas as mulheres da trama. Também aproveitaram para mostrar a diversidade de raças e orientações sexuais dentro do jogo sem deixar forçado.

The Frozen Wilds

A extensão “aquece” o coração de quem ficou carente depois de terminar o jogo. A ideia aqui é explorar o universo da tribo Banuk, que mora mais ao norte, onde é mais frio e difícil de sobreviver.

Além de novas máquinas, a trama conta com personagens que podem ajudar Aloy a conhecer melhor suas próprias origens e o futuro do universo do jogo.

As missões contaram com testes de jogadores antes de serem inseridas, para que tivessem aspectos novos, mas ainda utilizassem as mecânicas do jogo. A ideia é ter mais batalhas durante as missões e menos quebra-cabeças.

Confira um pouco do gameplay para ter uma ideia das novidades:

Curiosidades (cuidado com os spoilers)

Há a vontade de uma continuação do jogo, mas ainda estão pensando se seria uma sequência ou uma prequel. O que acontece é que as expectativas estão altas e eles não querem decepcionar os fãs.

Muita gente quer “shippar” a Aloy com diferentes personagens e, durante todo o desenvolvimento, tentaram encaixar um romance na história. A complexidade da trama acabou fazendo com que ela tivesse alguns flertes, mas nenhum romance.

Compartilhe com a gente o que achou do jogo e da extensão! Atualmente, o jogo (e a expansão The Fronzen Wilds) está disponível apenas para PlayStation 4.