3 motivos para acreditar no sucesso da Realidade Virtual

Oculus Rift. Project Morpheus. Razer OSVR. O que esses três produtos têm em comum? Todos são equipamentos de realidade aumentada, que têm como proposta aumentar sua imersão nos videogames como nunca antes, te colocando dentro da experiência.

Em setembro de 2012, o projeto “pioneiro” que começou este rebuliço foi o Oculus Rift, que precisava de 250 mil dólares no Kickstarter para ser produzido. Eles conseguiram os 250 mil dólares. Na verdade, eles conseguiram ao todo 2 milhões e meio de dólares. Isso mostrou como o público estava ansioso para essa tecnologia e o projeto foi tocado adiante. Eis que a Sony aparece com o Project Morpheus, derivado do Rift. E agora, mais recentemente, a Razer anunciou o OSVR, que tem uma proposta parecida.

Nem sempre estas tecnologias novas funcionam. Sensores de movimentos como Kinect e PS Move prometerem o mundo e entregaram muito pouco, mas há esperanças para a RV. Aqui vão 3 motivos para você botar fé na realidade virtual e acreditar que agora vai.

Quem testou, se impressionou

O grande público ainda não sabe do que a realidade virtual é capaz, então por enquanto, vamos nos guiar baseado na experiência de quem testou. O site americano CVG, por exemplo, descreveu sua experiência com o Oculus Rift de forma bastante positiva, dizendo que o produto “foi capaz de entregar um nível de imersão nunca antes visto”. Os elogios não param por aí, o site TrustedReviews descreveu o produto da Oculus VR como “potencialmente o melhor acessório para videogames”.

Leia também: Paciente terminal usa Oculus Rift para “sair de casa” mais uma vez.

Vídeos no YouTube também ajudam a ver o quão profundo e divertido o produto é. É claríssimo como a maioria das pessoas são convencidas e ficam genuinamente impressionadas. Vale lembrar que tudo isso só deve melhorar,  já que os produtos citados ainda estão em fase de testes e o protótipo utilizado no vídeo acima não é o mais novo.

Tem muita gente copiando

O Oculus Rift nem foi lançado mundialmente ainda, e está cheio de derivados. Não quero entrar na questão ética e discutir se é justo ou não chamar isso de “cópia”, e mesmo que seja uma cópia, até que ponto isso é errado. Mas… que está cheio de companhias correndo atrás de investir nessa tecnologia, está.

Leia também: Facebook compra a Oculus VR por US$2 bilhões.

Project Morpheus, da Sony, e OSVR, da Razer, são apenas dois exemplos mais famosos. O 3DHead parece um mega capacete tirado do filme Tron e já está disponível pela bagatela de 1.000 dólares. O Eye Tribe é outro exemplo digno de ser citado, embora seja bem menos ambicioso. O aparelho quer simplesmente deixar uma das suas mãos livres do tablet, controlando-o pelos olhos, sem contar outras inúmeras tentativas de trazer a realidade virtual com um toque especial de desenvolvedores diferentes.

Este é o tal do 3DHead. Sim, dá medo.
Este é o tal do 3DHead. Sim, dá medo.

Finalmente isso pode ser feito

Você pode achar que realidade virtual é coisa nova, mas não é. A Nintendo em 1995 fez um rascunho do Oculus Rift e derivados com seu Virtual Boy. O periférico prometia revolucionar a experiência tridimensional portátil. Ceticismo dos jogadores, falta de tecnologia e outros problemas derrubaram o produto, que foi descontinuado em 1996, tornando-se uma grande falha comercial na história da Nintendo.

Virtual Boy

Que ótimo para todos nós que a tecnologia avança rapidamente, certo? A tal “revolução da experiência tridimensional portátil” pôde ser feita com êxito em 2011, no lançamento do Nintendo 3DS. E além disso, o sonho da realidade virtual já foi realizado e promete muito.

A realidade virtual ficou em alta, depois em baixa, e está em alta de novo. Eu definitivamente estou animado.